Viagem - Paris


Pra fechar com chave de ouro a categoria 'Viagem', fui conhecer Paris. A verdade é que eu não viajei muito pela Europa. Não conheci Portugal do jeito que eu queria (vou ter que voltar outras vezes opssss haha) e também não conheci muita coisa do continente europeu, mas isso, de certa forma, também não estava nos meus planos e vou explicar o porquê.

Como eu vim ficar aqui durante apenas um semestre e ainda vim sem bolsa, não tinha como conhecer muitos lugares sem levar meus pais à falência com esse euro sempre subindo. Então, fiz somente o que pude (e o que as passagens baratas do eDreams permitiram haha). Eu também nem pensava que fosse fazer tanta coisa, já que por mim, ficar em Coimbra com meus amigos já era incrível demais. No fim das contas, acabei conhecendo Madrid, Barcelona, Córdoba, Granada e Paris. Foram 5 cidades que me satisfizeram bastante e me deixaram muito encantada com suas particularidades.

Agora, sobre Paris, tenho coisas legais a dizer e tava até ansiosa pra contar como foi a viagem:

Paris é encantadora e quem disser o contrário ou está mentindo, ou conheceu uma cidade diferente da que eu conheci. Antes de viajar, achei  que a cidade não fosse me surpreender tanto , que não fosse nada além da cidade que tem a torre Eiffel e o Louvre. Eu confesso que quase desisti de ir pra lá por alguns motivos: dinheiro (Paris é um pouco cara, de verdade) e falta de vontade mesmo. Podem me achar idiota, sem noção,  mas sempre achei que viajar pra Paris fosse uma coisa muito clichê, muito brega hahaha. Besteira a minha, mal sabia o quanto a cidade é linda.

Cheguei na cidade pelo aeroporto Paris Beauvais que fica a uma hora do centro de Paris e é de onde partem e chegam os voos da Ryanair, ou seja, os voos mais baratos. Achei que fosse ter muita dificuldade pra me virar lá pq não lembro de muita coisa das aulas de francês e pq não falo inglês, mas assim que chegamos lá (fomos Dari, Ellen e eu), tivemos que comprar o transfer que leva você do aeroporto até Paris mesmo (custa 16 euros) e foi tranquilo. Nós nos comunicamos com as pessoas através de um idioma misto que abrangia  francês, espanhol e inglês kkk. No fim, é tudo uma questão de feeling.

Chegando ao centro de Paris, na estação Port Maillot, fomos pegar o metro. Essa foi a hora em que nos separamos, já que Dari e eu tínhamos reserva pro hotel Ibis que ficava em Pantin e Ellen reservou hostel em Montmartre.

Sobre o metro de Paris: MARAVILHA. Sério, tiro o chapéu de verdade porque me surpreendeu muito positivamente. Eu, do Recife, jamais achei que fosse utilizar um transporte público tão bom na vida haha. Agora, sem brincadeira, o metro realmente funciona muito bem e te leva pra qualquer canto de Paris, é só você ter um mapa do metro e/ou o app também do metro que facilita muito sua vida, já que ele faz sua rota, é só você colocar a estação onde você se encontra e o nome da que você quer ir que o app indica tudo certinho, troca por troca que você precisa fazer. Esse app gênio foi dica de Duda, uma amiga que fez um roteiro maravilhoso pra mim (thank's Duda!!). Ah, e o aplicativo funciona offline, o que pode salvar a vida de um turista, né <3

Sobre hospedagem:  nosso hotel era muito bom, mas ficava meio longe do centro, uns 30, 40 minutos. Valeu a pena, porque eu gostava muito quando chegava cansadona da rua e podia simplesmente me jogar na cama ou ir ao banheiro de boa, sem me preocupar com nada, nem ninguém. O massa de hotel é sempre a privacidade, o conforto e a segurança. Eu também fiquei em hostel lá, quando me separei do pessoal, já que as meninas seguiram pra Itália e eu fiquei mais dois dias em Paris. Fiquei no Le Montclair Montmartre e adorei, super recomendo o hostel por vários motivos: 1) Montmartre é um dos bairros mais incríveis de Paris (olha no google tudo que tem por lá). 2) O hostel era bem movimentado, ou seja, você, mesmo sozinha, como era meu caso, sempre tinha com quem sair, com quem comer, com quem conversar. 3) é o bairro onde tem a Sacre Coeur, o Moulin Rouge e o café onde as cenas de 'O fabuloso destino de Amèlie Poulain' foram filmadas. 4) tem café da manhã incluso, tem cozinha aberta 24h e o banheiro fica dentro do quarto (lá fiquei em um quarto com várias outras pessoas, inclusive com um americano chato, que insistia em puxar assunto comigo, mesmo eu dizendo que não falava inglês. Mas, ok, no fim das contas gastei todo o meu quase inglês tentando manter um diálogo educado com ele até ser ~salva~ por um amigo brasileiro que conheci.

Outra coisa interessante de Paris é que mesmo sendo caro comer e se hospedar por lá, por outro lado,  os menores de 25 anos residentes na União Europeia, como é meu caso, não pagam pra entrar em vários lugares, ou então têm desconto. No museu do Louvre, por exemplo, nós não pagamos nada, só tivemos que mostrar o passaporte com o visto. Na torre, a gente pagou 4 euros pra subir de escada (yes, de escada, subimos 669 degraus num frio da peste) porque somos jovens (acho que adultos pagam 9 euros). Acho que Paris acaba sendo menos cara que Barcelona, já que na cidade espanhola é preciso pagar pra entrar em praticamente todo canto.

Nós andamos bastante nos primeiros dias, já que o pessoal (nós nos encontramos com a prima e o primo de Dari lá e turistamos juntos) tinha só dois dias para conhecer tudo. Nesses dias nós fomos a todos os pontos turísticos que todo mundo vai: Torre Eiffel, Arco do triunfo, Champs Élysées, Notre Dame, Pont des arts,etc. Quando eu fiquei sozinha na cidade, aproveitei pra conhecer lugares que mais me interessavam ,como o Espaço Dalí, um museu cheio de obras de Salvador Dali (a entrada custa 6,50), fui na linda Sacre Coeur, andei pelas ruas de Montmartre, conheci o Moulin Rouge, os sex shops de Montmartre, fui ao café Deux Moulins, de Amèlie Poulain,  e fui numa praça em Abbesses, onde tem o muro com 'Eu te amo' escrito em várias línguas do mundo.

Acho que quatro dias é um tempo bom pra conhecer a cidade luz se você for um estudante sem bolsa como eu haha. Só não conheci mais coisa pq tava meio adoentada (meu siso resolveu nascer em Paris, vejam só que chic #sqn), preferia acordar mais tarde, andar o quanto eu aguentasse, tudo no meu ritmo mesmo e depois voltar pro hostel e ainda assim conheci bastante coisa. Só não turistei mais pq não consegui mesmo, mas adorava ficar andando pela cidade, me sentia tranquila e sem medo por estar sozinha porque sabia que mesmo se me perdesse teria uma estação de metro por perto.

É isso, ir a Paris foi muito bom! Só espero voltar lá outra vez na primavera ou no verão pq se a cidade é linda daquele jeito mesmo com o céu cinza,com chuva, frio (e QUE frio!! pensei que fosse morrer hahaha) e com as árvores peladinhas, imagina com um solzão?? Fiquei desejando muito voltar lá pra conferir os jardins floridos e a vista das pontes do Sena num dia ensolarado.

Beijos,
Thaís

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