Quer um conselho sobre Coimbra?


Aqui vai uma foto com Ju só pq eu tô com saudade,mas não tem nada a ver com o post haha
Depois de vários meses sem postar aqui, fui praticamente obrigada a escrever por causa de uma coisa muito legal que vem acontecendo ultimamente comigo. Depois que o Enem passou a valer como forma de admissão na Universidade de Coimbra, muita gente começou a procurar informações sobre a UC e sobre a cidade e acabou chegando até este bloguinho querido.

Eu vim aqui escrever pra dizer que eu adoro, amo de paixão ajudar vocês que estão indo pra essa cidade que eu tanto amo. Se precisarem de ajuda podem me chamar no inbox , no twitter, no insta (já fizeram isso! kkk) e por e-mail também, que é como a maioria faz. No final do post eu deixo os endereços direitinho pra quem quiser conversar.

Sei que vocês ficam nervosos e não param de pensar "meu deus, mas será que vou me adaptar a cidade?" , "será que vou gastar muito?", "será que dá pra viajar pela Europa mesmo com pouco dinheiro", alguns até chegaram até ao desesperado "Thaís, você pode falar com minha mãe pra tranquilizar ela?" hahaha. Mas fiquem calmos e  providenciem logo a papelada do visto  que tudo vai dar certo. No final das contas vocês só vão achar ruim uma coisa: voltar para o Brasil.

Mas, se o que eu escrevi nas postagens do blog ainda não é tudo o que você precisa saber, eu posso tentar te ajudar também. Pode falar comigo :)

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Sobre como fui feliz em Coimbra

E não é que os 5 meses em Coimbra já chegaram ao fim? Passaram rápido, uma crueldade isso. Parece que foi ontem que eu estava estagiando na UFPE e pensando a respeito da possibilidade de estudar fora do Brasil.  O estresse pra tirar o visto, a preocupação com dinheiro, roupa,mala,remédios, etc, tudo isso é esquecido depois que você pisa no outro país. Aí vem aquele turbilhão de novas coisas as quais você precisa se adaptar. Confesso que nas primeiras semana eu quis voltar pra casa, pra mainha, pra tudo o que eu já conhecia,pra facilidade (ou não haha).

Aí vêm as pessoas, os lugares, as comidas diferentes e você começa a se adaptar, a gostar e a fazer parte da cidade. Para mim, Coimbra não é só a cidade, mas sim as pessoas. A convivência todo mundo que conheci me ensinou tanto quanto as aulas que assisti na universidade (mãe,mas eu passei com notas boas nas disciplinas que fiz aqui,ok?), de verdade!

Uma das melhores coisas do intercâmbio é aprender a respeitar mais o espaço do outro. Aprender a lidar com diferentes formas de pensar e se adaptar às novas situações que vão surgindo no dia a dia. Eu acho que aprendi a ouvir mais também - sei que quem me conhece acha que eu falo demais e o tempo todo,mas aqui eu juro que parei pra ouvir as histórias dos outros e foi algo muito interessante, já quero fazer isso sempre hahaha.

Amanhã,às 16h estou indo pra Lisboa pra ficar esse tempinho que me resta em solo luso com minha família daqui, já que só viajo na tarde do dia 11. Deixo Coimbra feliz, com a sensação de ter aproveitado tudo o que eu podia e,o mais importante de tudo, com a certeza de ter feito os melhores amigos que alguém pode fazer num intercâmbio (é clichê, mas a minha maltinha daqui é incrível demais).

As despedidas foram menos tristes do que eu imaginava (até agora,pelo menos). Grande parte dos amigos que fiz aqui são brasileiros também e isso ajudou muito, tendo em vista que no Brasil tudo acaba em festa e que a gente não vê a hora de se encontrar por lá. Vai ser massa. E foi assim que nossas despedidas se sucederam: teve festa basicamente de quinta a sábado, teve caldo verde na balada, teve beijinho no ombro no CCB, teve Kebab nos trailers, teve muito banho chuva e teve amor pra dar e vender.

Enquanto eu escrevo esse texto, tento entender o que eu tô sentindo, mas tá difícil. Passei o dia inteiro me sentindo leve, aliviada e com vontade de ir logo pro Brasil, pro calor, pro abraço do meu irmão, da minha mãe, do meu namorado.... Mesmo sabendo que um pedacinho meu sempre ficará aqui. Mas agora, junto com a chegada da noite e vivendo os últimos momentos com Dari, fazendo bolo, comendo pizza e tentando ensinar uns passos de Frevo a ela, a saudade antecipada começou a mexer comigo. Esperei Dari ir dormir pra começar a escrever pq não queria olhar pra ela e começar a chorar. Já tive que me despedir de Ju e foi triste demais pra mim, aí agora vem a dureza de dar tchau pra quem me aguentou por 5 meses no mesmo quarto e até na mesma cama haha.

Quando fui levar Ursula na estação de comboios e voltei pra casa na chuva (e chorando, bem patética haha) eu só sabia agradecer à Deus por essa oportunidade incrível que ele me deu e pelas pessoas que ele colocou na minha vida. Essas pessoas foram escolhidas a dedo, foram as melhores e, desculpa aí se tá chato pq eu tô repetindo demais isso, mas é só oq me vem à cabeça. Agora tô doida pra comprar passagem pro Rio, pra Sampa e até pra Belém (beeijo Marcão,meu brother) hahaha.

O que eu tenho a dizer pras pessoas que estão chegando a Coimbra agora é: sintam prazer em sair de casa pra conhecer pessoas novas, pessoas diferentes de você, pessoas que vão te contar ótimas histórias, que vão te levar pros lugares preferidos delas na cidade, ou simplesmente vão te chamar pra ir ao mercado pra não ter que ir sozinho (minha amizade com Ju começou assim). Deixem a preguiça de lado, mesmo quando tiver fazendo aquele friozinho mara de 5 graus e quando não der pra ver a cidade porque ela está coberta pela neblina hahaha. Sempre há um lugar quentinho pra tomar um café, comer um pastel de nata ou um chocolate quente (a baixa é um ótimo lugar pra fazer qualquer uma dessas coisas <3 )

A minha Coimbra, que é muito lindinha, acolhedora e apaixonante. É uma cidade onde você pode andar pela baixa durante o dia e parar na Briosa pra comer um pastel de nata delicioso, pode tomar um chocolate quente de 1 euro na sorveteria italiana a tardinha, pode ir ao largo do Mondego conversar com uma amiga, pode ir ao café do TAGV comer os ótimos bolos que eles vendem lá, pode comer a pizza do Mr.Pizza, que é a melhor da cidade, pode ir ao Café com Arte desfrutar do ambiente aconchegante e dos batidos deliciosos de lá.

Acho que não tem como alguém não gostar daqui. Acho que não tem como não ser, pelo menos um pouquinho, feliz aqui e, principalmente, acho que não tem como conhecer Coimbra e não levar boas histórias. Eu fecho os 5 meses em Coimbra com a satisfação plena de ter sido feliz em cada momento que vivi nessa cidade tão linda e agradeço muito aos responsáveis pelos momentos incríveis.

Beijos,
Thaís



Minha jujuzinha, uma das pessoas mais lindas desse planeta terra e que Coimbra me deu de presente (essa cidade <3 ), escreveu umas coisinhas lindas no seu facebook depois de retornar ao Brasil. Eu, claro, não perdi tempo e pedi pra postar aqui, pra vocês verem que não só sou eu que morro de amores por tudo o que vivemos nesses últimos meses.

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Tamanha foi a ansiedade pela minha volta, que não encontrei um momento pra expressar todo o carinho e gratidão que sinto por vocês, amigos que fiz em Coimbra. Trouxe cada um de vocês comigo, nas minhas lembranças e no sentimento de amizade despertado e construído nesse momento tão único em minha vida. Todas as nossas risadas, e também nossas horas de angústia, saudade e tristeza, compartilhadas no dia - a - dia dos intercambistas mais incrivelmente maravilhosos que Coimbra já recebeu, estarão guardadas carinhosamente na minha memória. Tenho certeza que as contarei repetidamente, incansavelmente, pelo simples fato de poder revive-las. Em meio as nossas aulas, viagens, saídas, passeios, encontros, nos tornamos uma família. Aquilo que compreendo como família, nós fomos uma das boas. Junto de vocês, o sentimento de desamparo nunca existiu, mesmo estando tão distante de casa e de nossas famílias de sangue. Brincávamos o tempo todo, e isso era muito gostoso, mas igualmente também fomos o ombro pro choro e os ouvidos pro desabafo. Cada um, do seu jeito, se fez especial pra mim e eu só queria dizer que me sinto IMENSAMENTE grata a vida, por ter me dado essa oportunidade incrível de cursar um período de mobilidade internacional, e agradecer principalmente por ter (re)conhecido amigos como vocês durante esse tempo. Acho que agora, se me perguntarem quanto tempo leva pra germinar e dar bons frutos uma amizade, eu diria cinco meses. Obrigada por tudo, espero vocês aqui!

Ju Pelluso.



Eu ouço minha avó cantar fado português desde que me entendo por gente. Meu tio veio viver aqui ainda jovem, casou e teve duas filhas (lindas) no país. Voinha veio visitá-lo e se apaixonou pelo Fado de Lisboa - existem dois tipos de Fado diferentes, o de Lisboa,  que pode ser cantado por homens e mulheres, e o de Coimbra, cantado somente por homens trajados com a capa de estudante. Quando cheguei aqui, sabia que tinha que ir ouvir fado pelo menos uma vez. Fui três.

Entre todos os fados que ouvi, três me marcaram. Esse aqui é o que eu mais gosto e sei cantar todinho. É muito lindinho. Vale à pena ir ao Café de Santa Cruz ouvir os senhorzinhos cantando lá e a entrada é gratuita, só não lembro em que dias.

Amor a Coimbra e Serenata do Mondego:

Esse aqui é um fado Lisboeta, o que minha avó, sem nem sonhar que um dia eu iria morar em Coimbra, já cantava pra mim, quando eu era pequena haha. Eu lembro demais dela cantando "Cuiiiimbra do Choupaaaal". Na época, achava a coisa mais triste do mundo esse tipo de música. Agora, acho mais ainda kkk. Com vocês, Amália Rodrigues:

Coimbra:



Esse outro aqui é o mais conhecido entre os intercambistas, sem dúvida. É aquele que diz que "Coimbra tem mais encanto na hora da despedida". Se não for verdade, eu cegue. Ouçam essa lindezinha, mas não garanto que vão ficar de boa depois de escutarem. É muito sufrimentooo.

Balada da despedida:
De: Fernando Machado Soares




Beijos,
Thaís

Na reta final dos 5 meses


Aviso: Este é um post dramático!

Eu e Ursis no Café Santa Cruz depois do Fado

Antes a contagem era pro dia da viagem chegar, e essa contagem a gente fazia feliz,fazíamos arte e tudo pra postar aqui. A ansiedade tinha tomado conta da gente. Agora, faço de conta que não é comigo, que não tenho menos de 1 semana aqui em Coimbra.

Não recomendo de forma alguma alguém fazer um intercâmbio de apenas 5 meses em Coimbra. O que são 5 meses? Não são nada. Agora eu entendo o porquê de todo mundo me olhar com pena quando eu dizia "só vou ficar 1 semestre, tá bom demais". Não ta nada bom demais,ideal mesmo é ficar 1 ano.

 É muito triste isso de quando as coisas estarem ficando realmente muito boas você ter que ir embora. Em 5 meses você faz os amigos mais legais, começa a entender o cotidiano da cidade, se adapta melhor ao curso etc e tal,mas só com mais tempo você realmente tá a vontade, você se sente parte da cidade. Tudo bem que isso acontece também com quem fica mais tempo,só que com mais tempo você pode aproveitar mais,mas 5 meses....não,não dá pra nada. É como quando você dá uma mordida num doce muito gostoso (pastel de Belém,nesse caso haha) e no segundo depois ele cai no chão, ou seja,tava só no comecinho e já foi embora.

Mas tudo bem, já tô aceitando bem a ideia de voltar ao Brasil, voltar a estudar, procurar um estágio e voltar a  suportar o calor do meu Recife. Porém, ainda é dia 4, ainda tenho 7 dias em solo luso e quero aproveitar esses dias muito,muito bem. Ok que Coimbra não tá ajudando, o tempo tá péssimo já tem umas semanas, mas acho que eu sou merecedora de alguns dias de sol e tô esperando São Pedro se ligar e liberar o sol pra ele brilhar nesses últimos dias.

Nesse meio tempo entre fazer mala,me despedir de todo mundo e ir embora, Ursula ainda veio de Bremen me visitar, Dari e Ellen continuaram a eurotrip pela Itália e Espanha, e agora eu tô aqui,sozinha,já sentindo saudades da cidade.Pra completar,arrumei uma dor de dente miserável (siso terminando de nascer,sintam minha dor), mas prometi a mim mesma que isso não vai me impedir de fazer nada aqui. Quinta tem despedida de Ju,sexta tem a minha e a de Dari. Não quero chororô,porém as amigas já prometeram levar os lenços haha.

É isso, eu tô confusa que só, acho que dá pra perceber pelo post. Eu quero ir,mas não quero. Quero me despedir,mas não quero chorar. Enfim, espero saber dizer tchau da melhor forma a essa época tão feliz da minha vida.

beijos,
Thaís

Viagem - Paris


Pra fechar com chave de ouro a categoria 'Viagem', fui conhecer Paris. A verdade é que eu não viajei muito pela Europa. Não conheci Portugal do jeito que eu queria (vou ter que voltar outras vezes opssss haha) e também não conheci muita coisa do continente europeu, mas isso, de certa forma, também não estava nos meus planos e vou explicar o porquê.

Como eu vim ficar aqui durante apenas um semestre e ainda vim sem bolsa, não tinha como conhecer muitos lugares sem levar meus pais à falência com esse euro sempre subindo. Então, fiz somente o que pude (e o que as passagens baratas do eDreams permitiram haha). Eu também nem pensava que fosse fazer tanta coisa, já que por mim, ficar em Coimbra com meus amigos já era incrível demais. No fim das contas, acabei conhecendo Madrid, Barcelona, Córdoba, Granada e Paris. Foram 5 cidades que me satisfizeram bastante e me deixaram muito encantada com suas particularidades.

Agora, sobre Paris, tenho coisas legais a dizer e tava até ansiosa pra contar como foi a viagem:

Paris é encantadora e quem disser o contrário ou está mentindo, ou conheceu uma cidade diferente da que eu conheci. Antes de viajar, achei  que a cidade não fosse me surpreender tanto , que não fosse nada além da cidade que tem a torre Eiffel e o Louvre. Eu confesso que quase desisti de ir pra lá por alguns motivos: dinheiro (Paris é um pouco cara, de verdade) e falta de vontade mesmo. Podem me achar idiota, sem noção,  mas sempre achei que viajar pra Paris fosse uma coisa muito clichê, muito brega hahaha. Besteira a minha, mal sabia o quanto a cidade é linda.

Cheguei na cidade pelo aeroporto Paris Beauvais que fica a uma hora do centro de Paris e é de onde partem e chegam os voos da Ryanair, ou seja, os voos mais baratos. Achei que fosse ter muita dificuldade pra me virar lá pq não lembro de muita coisa das aulas de francês e pq não falo inglês, mas assim que chegamos lá (fomos Dari, Ellen e eu), tivemos que comprar o transfer que leva você do aeroporto até Paris mesmo (custa 16 euros) e foi tranquilo. Nós nos comunicamos com as pessoas através de um idioma misto que abrangia  francês, espanhol e inglês kkk. No fim, é tudo uma questão de feeling.

Chegando ao centro de Paris, na estação Port Maillot, fomos pegar o metro. Essa foi a hora em que nos separamos, já que Dari e eu tínhamos reserva pro hotel Ibis que ficava em Pantin e Ellen reservou hostel em Montmartre.

Sobre o metro de Paris: MARAVILHA. Sério, tiro o chapéu de verdade porque me surpreendeu muito positivamente. Eu, do Recife, jamais achei que fosse utilizar um transporte público tão bom na vida haha. Agora, sem brincadeira, o metro realmente funciona muito bem e te leva pra qualquer canto de Paris, é só você ter um mapa do metro e/ou o app também do metro que facilita muito sua vida, já que ele faz sua rota, é só você colocar a estação onde você se encontra e o nome da que você quer ir que o app indica tudo certinho, troca por troca que você precisa fazer. Esse app gênio foi dica de Duda, uma amiga que fez um roteiro maravilhoso pra mim (thank's Duda!!). Ah, e o aplicativo funciona offline, o que pode salvar a vida de um turista, né <3

Sobre hospedagem:  nosso hotel era muito bom, mas ficava meio longe do centro, uns 30, 40 minutos. Valeu a pena, porque eu gostava muito quando chegava cansadona da rua e podia simplesmente me jogar na cama ou ir ao banheiro de boa, sem me preocupar com nada, nem ninguém. O massa de hotel é sempre a privacidade, o conforto e a segurança. Eu também fiquei em hostel lá, quando me separei do pessoal, já que as meninas seguiram pra Itália e eu fiquei mais dois dias em Paris. Fiquei no Le Montclair Montmartre e adorei, super recomendo o hostel por vários motivos: 1) Montmartre é um dos bairros mais incríveis de Paris (olha no google tudo que tem por lá). 2) O hostel era bem movimentado, ou seja, você, mesmo sozinha, como era meu caso, sempre tinha com quem sair, com quem comer, com quem conversar. 3) é o bairro onde tem a Sacre Coeur, o Moulin Rouge e o café onde as cenas de 'O fabuloso destino de Amèlie Poulain' foram filmadas. 4) tem café da manhã incluso, tem cozinha aberta 24h e o banheiro fica dentro do quarto (lá fiquei em um quarto com várias outras pessoas, inclusive com um americano chato, que insistia em puxar assunto comigo, mesmo eu dizendo que não falava inglês. Mas, ok, no fim das contas gastei todo o meu quase inglês tentando manter um diálogo educado com ele até ser ~salva~ por um amigo brasileiro que conheci.

Outra coisa interessante de Paris é que mesmo sendo caro comer e se hospedar por lá, por outro lado,  os menores de 25 anos residentes na União Europeia, como é meu caso, não pagam pra entrar em vários lugares, ou então têm desconto. No museu do Louvre, por exemplo, nós não pagamos nada, só tivemos que mostrar o passaporte com o visto. Na torre, a gente pagou 4 euros pra subir de escada (yes, de escada, subimos 669 degraus num frio da peste) porque somos jovens (acho que adultos pagam 9 euros). Acho que Paris acaba sendo menos cara que Barcelona, já que na cidade espanhola é preciso pagar pra entrar em praticamente todo canto.

Nós andamos bastante nos primeiros dias, já que o pessoal (nós nos encontramos com a prima e o primo de Dari lá e turistamos juntos) tinha só dois dias para conhecer tudo. Nesses dias nós fomos a todos os pontos turísticos que todo mundo vai: Torre Eiffel, Arco do triunfo, Champs Élysées, Notre Dame, Pont des arts,etc. Quando eu fiquei sozinha na cidade, aproveitei pra conhecer lugares que mais me interessavam ,como o Espaço Dalí, um museu cheio de obras de Salvador Dali (a entrada custa 6,50), fui na linda Sacre Coeur, andei pelas ruas de Montmartre, conheci o Moulin Rouge, os sex shops de Montmartre, fui ao café Deux Moulins, de Amèlie Poulain,  e fui numa praça em Abbesses, onde tem o muro com 'Eu te amo' escrito em várias línguas do mundo.

Acho que quatro dias é um tempo bom pra conhecer a cidade luz se você for um estudante sem bolsa como eu haha. Só não conheci mais coisa pq tava meio adoentada (meu siso resolveu nascer em Paris, vejam só que chic #sqn), preferia acordar mais tarde, andar o quanto eu aguentasse, tudo no meu ritmo mesmo e depois voltar pro hostel e ainda assim conheci bastante coisa. Só não turistei mais pq não consegui mesmo, mas adorava ficar andando pela cidade, me sentia tranquila e sem medo por estar sozinha porque sabia que mesmo se me perdesse teria uma estação de metro por perto.

É isso, ir a Paris foi muito bom! Só espero voltar lá outra vez na primavera ou no verão pq se a cidade é linda daquele jeito mesmo com o céu cinza,com chuva, frio (e QUE frio!! pensei que fosse morrer hahaha) e com as árvores peladinhas, imagina com um solzão?? Fiquei desejando muito voltar lá pra conferir os jardins floridos e a vista das pontes do Sena num dia ensolarado.

Beijos,
Thaís
Os primeiros amigos que fiz aqui foram os que conheci na Sé Velha

Chegou em Coimbra agora e quer saber o que conhecer primeiro? Então vá à Sé Velha. Se você chegou em setembro, assim como eu, então, deve ir urgentemente à Sé Velha porque depois, quando as chuvas resolverem chegar com força, ficará mais complicado curtir a noite por lá. Muita gente costuma ir lá primeiro pra depois chegar pelas bandas da Praça da República. O motivo é um só, creio eu: os packs da Sé são baratos. As pessoas começam a noite lá, bebem, bebem, bebem e depois vão dançar e beber mais um pouquinho.

Os lugares que fui na Sé Velha são esses aqui ó:

Cabido: Não, não é cabide e sim com "o" no final. Eu confundia sempre. Mal de brasileiro. Lá tem uma variedade de shots incrível. O lugar é o cantinho dos intercambistas lá na Sé velha, sempre tem espanhois e brasileiros.
*sempre toca música brasileira , toca até Ivete.

Bigorna: É lá onde tem o famigerado "hall da fama". Os famosos desafios onde as pessoas pagam pra beber uma determinada quantidade de shots em uma hora, ou menos, não lembro bem, e depois tentam assinar o nome num papel que ficará 'para sempre' colado no teto do bar. Ah, a pessoa ganha uma camisa do bar também. Um amigo fez o desafio dos 10 shots (são os piores shots, os mais fortes que é pra pessoa morrer mesmo haha) e tivemos que levá-lo pra casa de uma maneira incrível (ora empurrando ele ladeira a baixo, ora tentando empurrá-lo ladeira a cima, pois, a cidade ainda era Coimbra kkk) porque ele não aguentava nem andar, foi péssimo. Mas ele tomou em 30 minutos o que, de acordo com o regulamento,  podia ter bebido em 1 hora.
*lá toca rock

RS: É onde tem a sinuca da Sé velha. Fomos jogar um dia, mas tava cheio e não sei porque, ficamos só de boa curtindo a banda de pagode que tava lá. A banda era massa, tocou uns clássicos cariocas, foi muito bom, curti muito e talvez tenha até cantado com a banda um funk de Anitta (e dançado no palco). Talvez. Não vamos falar do que não lembramos com certeza.

No começo eu ia bastante lá, mas, com a chegada do frio, passei a ir direto pras baladas porque realmente não dava pra ficar mais de boa na Sé Velha. Meus amigos também morgaram e não iam mais pras bandas de lá mesmo, só que no começo do semestre é sempre lotado, de verdade.

O que acho mais doido da Sé Velha é que tem a igreja, né? Igreja na frente de bar. E é geralmente nos degraus da igreja onde o povo fica sentado e geralmente vomita (ops). Durante o dia, se você passar por lá (no começo sempre ia pra faculdade por lá) vai sentir o cheiro de álcool e vai reparar na grande quantidade de cacos de vidro das garrafas que são quebradas durante a noite que tem no local. É a cara de Coimbra.

Beijos,
Thaís